PE. GRACIANO MARCOLINI (1937-1999)

61 anos

Nasceu em Verona no dia primeiro de março de 1937. Perdeu o pai, a mãe e dois irmãos durante a segunda guerra mundial, em um bombardeio na cidade de Verona. Em 1946 foi internado em um orfanato. Aos 4 de novembro entrou como aspirante em Cadelara, fazendo o noviciado em 1954 e a primeira profissão aos 225.09.1955. Emitiu a profissão perpétua aos 25.9.1958. Em Verona, aos 21 de junho de 1964, "tornou-se padre para sempre", segundo suas palavras.
Exerceu o ministério em Milão e Battipaglia, na Itália.
Após o curso interprovincial de 1972 decidiu vir para o Brasil, onde chegou no dia 05.07.1973. Trabalhou em Casa Branca - SP, Ituiutaba - MG, Morrinhos - GO, Santo Antônio do Sudoeste - PR e Barretos - SP. Foi pároco e vigário paroquial.
Pe. Lino Correr escreveu sobre Pe. Graciano: "Pe. Graciano é uma figura inconfundível, no seu aspecto com total despreocupação em relação ao que acontece em seu derredor. Não se descompõe em nenhuma contingência. Esse é daqueles que encarnam a sério a lição do evangelho: se não vos tornardes como crianças... A caridade é a virtude que sobressai nele. Sua correspondência epistolar é sempre marcada de alusões alegres e joviais, relativas à vida vivida juntos; revela a alegria de estar em contacto com os amigos, nem que seja à distância. Tudo nele retrata uma alma extremamente comunicativa e satisfeita em proporcionar motivos de felicidades aos outros".
Escreveu um livro, "Maluquices do Padre", que comprova tudo o que foi testemunhado acima.
Em 1984 teve um sério problema de saúde. Um câncer benigno o deixou no estaleiro por um ano aproximadamente. Recuperou-se e retornou ao trabalho.
Em 1989 apareceu uma arritmia, que o atormentou por vários anos e o deixou bastante limitado no exercício do sacerdócio.
Nos último anos, tomado de achaques, passou completamente fora das atividades pastorais e da casa religiosa, tratando das doenças.
Finalmente descansou no dia 17 de janeiro de 1999. Repousa no cemitério de Barretos.